terça-feira, 12 de junho de 2012

O DIABO VESTE PORTUGA

Sou uma mulher independente, resolvida profissionalmente e já vivi alguns amores. Mas confesso, ainda me sinto frustrada no sexo. Não que não tenha experimentado, sim, tenho boas lembranças. Mas são lembranças de relacionamentos incompletos na cama, de alguma forma sempre senti falta de um ideal de amante que só existe aqui na minha mente. Não precisa ser perfeito, pode ser intolerante as vezes, ciumento noutras, até de maus hábitos. O que não pode é deixar um vazio no meu corpo depois de uma transa. E pasmem, todos deixaram. Talvez por eu não ter realizado minha principal fantasia, meu fetiche mais secreto, ter um amante português. Sim, um portuga verdadeiro lá do além-mar. Lisboa, Porto ou outra cidade qualquer, o que conta é que me venha com os trejeitos, o sotaque sensual, o machismo no bom sentido, aquele que o faz querer cuidar de seu bem, dar amor, carinho, dar satisfação, inovação, loucura e sexo selvagem. Ai meu Deus! Imaginar um homem assim me dá arrepios! Fico toda molhada...

Bom, pensando sempre nesse tal português foi que um dia fiz a maior burrada de minha vida, ou o ato mais inteligente, ainda estou contabilizando para chegar a um ver edito. Eu vendi minha alma ao Demônio, literalmente...

Era uma tarde muito quente. Eu estava brincando com a mangueira no jardim. Jogava água no meu cão, no meu corpo e ria muito. Imaginei o meu tão sonhado portuga ali comigo. Ele certamente me comeria no jardim. O ideal de um portuga era um cara arrojado, dominador, sensual e irresistível.

-Eu daria um minuto de minha vida para conhecer alguém assim!

Meu cachorro latiu.

-O que foi? É isso mesmo que ouviu...Ou melhor, eu daria todos os minutos de minha vida a um portuga assim.

Meu cachorro latiu novamente e completei.

-Não me censure! Quer saber? Venderia a alma ao tinhoso se ele me desse um portuga para cuidar de mim...Não consegui terminar a frase. Um raio partiu ao meio a mangueira e eu senti o choque na minha mão, vindo da água...Desmaiei.

Acordei no quarto com meu cachorro ao lado.

-Como vim parar aqui?

Meu cachorro latiu novamente. Eu estava sozinha e certamente o cão não podia ter me carregado.

Levantei-me e senti uma tontura.

-É melhor se deitar...

Dei um grito fenomenal! Podia se ouvir do outro lado da cidade, tamanho foi o susto que levei quando escutei a voz do meu lado. Era o tinhoso. Um cara chifrudo e vermelho, com dentes encavalados e sorriso demoníaco na cara.

-Ai meu Deus...

-Não diga esse nome! Foste tu que me chamou, vadia!

-Por favor! Se for sonho me acorde. Por favor...Bati com a cabeça na parede para que a dor me fizesse despertar.

-Não adianta. Não é sonho. Você me chamou. Disse que venderia a alma a mim por um portuga.

-Sério? Foi brincadeirinha...

-Não se brinca com essas coisas. Agora está feito.

-O que está feito?

-O seu portuga ora. Ele existe. Sem devolução.

-Mas...

-Nada de mas. Vou te dar um aperitivo. Para que saiba do quão valioso é o produto que estou lhe entregando. Mas olhe, só vai olhar...Vai apreciar a alma dele. Se gostar entrego o corpo...Deu um sorriso maroto e apontou para a porta.

-O que quer dizer com isso? Eu enlouqueci...E antes que pudesse me responder a porta abriu. Entrou um homem alto, músculos definidos, costeletas e cabelos muito pretos. Um espetáculo!

-Olá brasuca! Então és tu que me desejaste com tanto ardor?

O sotaque era magnífico! Seu português somado a rouquidão de sua voz me deixou de pernas moles.

-Quem é você?

-Sou o teu portuga...Se aproximou e meu corpo quase caiu ao chão. Ele percebeu e disse:

-Não caias já...Deixa-me dar-te o que anseias há muito tempo.

Eu sentei no sofá cama e ele abaixou-se na minha frente.

-Como ouviste o mestre dizer, não posso tocar-te. Mas vou dar-te um prazer imensurável mesmo assim. Depois, se estiveres satisfeita, ele deixará que tenhas o meu corpo a teu bel prazer. Deu um sorriso maroto e tremi.

Eu passei os lábios pelo contorno da boca e ele percebeu meu gesto.

-Queres me beijar? Minha boca é toda tua...Meus lábios, minha pele...São como vês, podes imaginar entre nós um beijo perfeito...Línguas entrelaçadas, lábios colados...

Soltei um gemido abafado e ele riu.

-Isso...O teu gemido deixa-me excitado...e já me sinto duro, não resisto...Começou a acariciar seu pau por cima da calça. - Então faz como eu mando...Tira a calcinha...que por essa hora deve estar bem úmida...cheirando ao teu sexo...Senta de pernas bem abertas, pois eu vou estar na tua frente, olhando teu sexo, com vontade de te comer. Fica assim, abertinha pra mim...e vai dedilhando teu grelo.

Eu estava hipnotizada. Ia fazendo tudo que ele ordenava.

-Agora...enfia 2 dedinhos La dentro...e com o polegar toca nesse grelinho...Sente ele ficar duro...Não quero que goze...Só quero que a respiração aumente...e que fiques mais excitada ainda.

-Por favor...Estendi o braço para ele, mas ele me rejeitou.

-Nada disso. Fará tudo sozinha. Vais gozar para mim. Se fizeres tudo direitinho poderás ter me inteirinho depois. Meu mestre tem palavra. Vai por mim.

- Só com um dedo? Não. Dois! Quando olhares para mim, quero que toques o grelinho...Esfregues bem ele...e penetres com 2 dedinhos....bem La no fundo...Preenchendo-te todinha...e com a outra mão acariciando o teu seio....Teu bico durinho...

Eu estava fazendo tudo que mandava e sentia minha calcinha encharcada. Minha pele ardia e meu corpo se contorcia no sofá. Eu me masturbava para ele e ele ficava com o pau mais duro a cada gesto meu.

-Agora, quero que pegues algo...Um objeto...Uma caneta...Ou pequeno consolo...Um vidro de perfume...Isso! Pegou o frasco do meu rímel em cima do criado e disse: Quero que acaricies teu grelo com ele...Introduzas um pouco La dentro...Agora volta a por as mãos no sofá...Mas deixa o brinquedinho La... Adoro quando obedeces ao teu dono...Minha putinha...Enterra mais um pouquinho...e esfrega o teu clitóris...Abre bem os teus lábios...e dedilha ele...

-Levanta as pernas...Coloca elas em cima da guarda do sofá....Agora pega na pontinha do frasco...e começa um vaivém gostoso....Devagar...e depois fazendo com força...com a outra Mao...com 2 dedos...Toca no grelinho...Acaricia ele...Dando vontade de gozar...Esfrega....E quando quiseres que eu te penetre....abre bem a bucetinha....e enfia 2 dedinhos nela....e agora, 3.



O pau dele estava grande, duro, bem duro e dentro da calça...Dava para ver. Sua Mao estava La dentro...Passava o dedo na saliva e colocava dentro da calça para que eu soubesse que massageava a cabecinha...e tirava o dedo melado.

-Vai...Enfia fundo...Mete forte...Soca como se te estivesse a comer...Bem selvagem...

Agora molha um dedinho da outra Mao...Molha na boca...e depois no teu melzinho...e coloca ele na entrada do cuzinho....e vai enfiando....enfia só um pouquinho...na entradinha...Isso! Boa moça! Vai brasuca! Ta fudendo tua bucetinha...Metendo 3 dedos...Fode sua cadela! Enfia com tudo....e o dedinho La de trás...vai mexendo...dedilhando... Agora veja:...abre a boca...Tirou o pau fora da calça e começou a bater uma punheta na minha frente....Na minha cara...Perto da boca...bem perto...-Imagines a cabeça dele na tua língua...

Não agüentei e explodi num gozo alucinado. Metia meus dedos dentro da vagina e o outro no ânus. Eu enfiava com força, com gana, sentia lá no fundo e gritava de tesão.

-Continua...mete os dedos....Fode minha safada....Quero que gozes assim....

Goza pra mim sua puta, enfia bem lá no fundo...Aperta seu corpo....Enterra tudo, imagines o meu pau em ti...E agora goza....Abafa seu gemido...Ninguém nos pode ouvir...

Eu desmaiei de tesão. Perdi todo o controle.

Acordei com meu cão ao lado que latiu ao me ver despertando.

-Foi sonho?

Não. Eu estava toda melada e com o ânus dolorido. Fora verdade. Meu portuga existia! Minha nossa! Meu! Só meu! Claro que eu queria! Mesmo que o preço fosse minha alma. Eu tinha que sentir meu portuga dentro de mim. Em todos os lugares possíveis, dentro de mim...

Estava fechado o acordo. Nunca mais vi o tinhoso. Ele cumpriu sua parte, a partir daquele dia eu tive a minha disposição o portuga mais quente que qualquer um imaginado em sonhos. Vou relatando aqui todos os nosso encontros. Um mais louco que o outro. Eu nunca sabia o que esperar dele, era loucamente abusado, selvagem, sedutor, enfim, perfeito.

A nossa primeira vez foi das mais ousadas.

Eu dormi e deixei meu cachorro do lado da cama, no tapete, com medo de acordar e dar de cara com o tinhoso novamente. Preferia que o cão visse primeiro e latisse me avisando. Mas não foi o tinhoso que vi ao lado da minha cama sorrindo.

Bom, já sabem, era o meu Portuga!



































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